Archive for novembro 2013

Missões e a igreja local

O chamado de Deus envolve assistência às pessoas. O Evangelho deve tirar o egoísmo de você, fazendo com que aja como Deus, que amou o mundo de tal maneira a ponto de dar. Ou seja, envolve renúncias.
A minha realização está por trás da realização de Deus. Qual o alvo de Deus? Todo o mundo. Ele deseja que todas as pessoas sejam salvas e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Os inativos, segundo Pedro, estão desligados da graça de Deus. É impossível camuflar envolvimento (esconder de Deus). Deus sabe se você está envolvido na obra dEle de coração ou não. Prove a si mesmo. Examine-se: você está na fé, seguindo o plano de Deus como um todo?
Uma vez que você começou, dê continuidade, porque aquele que põe a mão no arado não será aprovado se voltar atrás.
Uma boa pergunta: Você está na temperatura certa? Paulo escreveu que devemos servir a Deus com fervor.
Quando começou a cumprir seu ministério, Jesus se baseou as Escrituras de Isaías 61:1-2, declarando: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Se somos o corpo de Cristo, se somos cristãos (como Ele), o Espírito do Senhor também está sobre nós, para quê? O mesmo propósito: Evangelizar, proclamar restauração, dar vista, enfim, alcançar pessoas, anunciar que Deus está aceitando os povos que se rendem a Ele.
Em Gênesis 9.1 e 7, após o dilúvio, Deus mandou encher a terra, povoá-la, multiplicando-se. Mas, no capítulo 11, vemos uma disposição contrária, a torre de babel, um pensamento local de se manter em um conforto. Será que essa é a nossa disposição como igreja local? Depois de Jesus, temos a mesma ordem: multipliquem-se, espalhem-se, “ide por todo o mundo”.
Não vamos ter a mentalidade de torre de Babel. Eu digo aos irmãos da nossa igreja: “é um crime levantarmos uma torre de Babel aqui em Campina Grande só porque há um avivamento aqui, tem pessoas em outras nações que nem conhecem sobre Jesus ainda”.
Muitos podem pensar: “Tem muita gente madura e ungida aqui, vamos ficar todos juntos, trabalhando em unidade e formar uma igreja poderosa, grandiosa nessa cidade”. Eu pergunto: “Para quê? Para ficar um batendo no outro por uma oportunidade, ou só sendo consumidores do Evangelho, apenas recebendo enquanto deveríamos está dando de graça o que de graça recebemos?”.
A ordem de Deus, segundo Atos 1.8 é que todos façam a obra de Cristo, sendo testemunha. Alcançando ao mesmo tempo Jerusalém, Judéia, Samaria e os confins da terra. Deus quer que nos multipliquemos, Ele quer que enchamos a terra. Quando ressuscitou, Jesus deu a mesma ordem aos discípulos que Deus havia dado  Noé: “Ide por todo o mundo”… “façam discípulos de todas as nações”.
Eu não conheço um missionário mais eficiente do que o apóstolo Paulo, só lendo sobre as viagens dele você já fica cansado. Mas, mesmo quando ele ficou um tempo parado em Tarso, ele ficou servindo. Quem é missionário é um servo onde estiver. Se você não for útil na igreja local, eu não confio que você será útil em outra nação. E os líderes precisam entender que por mais útil que aquela pessoa seja, quando chegar o tempo dela ir, deve ser apoiada e enviada.
O problema de muita gente na igreja local, às vezes, é pensar: “alguém deve está fazendo isso, não preciso fazer. Há muitos que farão”. Porém, é justo uma parte do corpo de Cristo não corresponder ao propósito de Deus? Não! O seu chamado, independente de qual e onde seja, deve ser correspondido. Faça a parte que lhe cabe, Deus conta com você.
Um conselho: cuidado com a meninice, o partidarismo. Quem vai ou quem fica, deve apoiar uns aos outros. Meninice traz competição!
Na igreja local, podemos trocar partidarismo por “departamentalismo”. Alguns supervalorizam o departamento em que servem, mas todos são necessários, isso é vaidade e vanglória. Faça o contrário: não tenha em vista o que é propriamente seu, mas considere o outro superior a si mesmo. Se você fizer isso, em vez de concorrentes você terá parceiros, verdadeiros ajudadores.

Influenciando pessoas

Existem pessoas apenas na periferia da vontade de Deus. Elas estão aparentemente bem, mas não conseguem encontrar o centro da vontade do Pai para as suas vidas. Podem até ser espertas para muitas coisas, mas são insensatas quando o assunto é chamado ou propósito. São pessoas negligentes e acabam sofrendo por causa disso.
Todo mundo deve buscar compreender qual é o propósito de Deus para a sua vida. Alguns descobrem muito cedo qual a sua inclinação natural e se realizam profissionalmente, mas o seu talento é muito mais do que um meio de sustento. A nossa vocação não é para um propósito egoísta. Ela existe para demonstrar algo de Deus ao nosso favor e a nossa volta. É por isso que precisamos conhecer, permanecer (I Cor 7:20) e nos comportarmos de uma forma digna (Ef.4:1) da vocação que nos foi dada.
João 15:16 nos ensina que há um desígnio para cada um de nós. A maioria das pessoas vive achando que não tem valor, porque o diabo treinou o homem nessa mentira. Muitos passam a vida em profissões que não amam e já são penalizados pela própria insatisfação. Se você se converteu e nasceu de novo, para que continuar no mesmo erro? Você tem uma nova chance. Descubra qual a sua vocação e seja pleno nela!
Todo talento só é completo quando volta para Deus. Precisamos ser um canal de bênçãos, influenciando em nosso meio para o bem. Mesmo sem frequentar as igrejas, alguns profissionais já descobriram esse princípio bíblico. Perceberam que são pessoas melhores quando se engajam em grupos voluntários e atividades sociais. Podem não saber em que versículo isso está escrito, mas sentem em suas vidas que “mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20:35). Devemos ser influenciadores! Evangelizar é influenciar uma pessoa com uma verdade ao ponto de tirá-la de sua condição.
Muitos estão morrendo com a ilusão de que completaram a sua carreira, mas não foram ousados para alcançar a plenitude do que Deus tinha planejado. Não foram sensíveis para perceber a visão do quanto poderiam ter sido usados.
Não existe idade para sair do comodismo e se tornar uma grande bênção. Smith Wigglesworth foi um simples encanador por muito tempo, mas até hoje somos edificados com os seus escritos, por causa da sua decisão de alinhar-se ao propósito e servir a Deus. Nós podemos frutificar imensamente. Se a nossa vida não influencia ninguém para Deus, não estamos na vocação. Podemos até estar na profissão ou no ministério, mas não estamos na vocação. Porque onde há vocação, há vida.

- Copyright © SN | Salvation for the Nations - Powered by Blogger - Designed by Pedro H Zancopé -